quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Segure o seu ordenado para acautelar situações inesperadas

Numa altura em que a taxa de desemprego está em níveis historicamente elevados, subscrever um seguro para o seu ordenado pode ser uma boa opção. Conheça os produtos disponíveis no mercado.

Somos confrontados, a um ritmo quase diário, com o aumento do desemprego em Portugal. E as previsões são de que esta vaga de despedimentos continue ao longo do próximo ano. Por isso, talvez seja uma boa altura para acautelar este infortúnio. Como? Através de seguros de protecção ordenado que garantem o pagamento de um valor mensal caso fique sem emprego, mas também em situações de acidente ou incapacidade temporária.

Não podemos prever todas as situações, mas podemos acautelar algumas, tentando minimizar os seus impactos. O desemprego em Portugal mantém uma rota ascendente, nos últimos anos, tendência que deverá manter-se. Na proposta do Orçamento do Estado para 2013, o Governo antecipa que, no próximo ano, a taxa de desemprego se situe nos 16,4%, mais 0,9 pontos percentuais do que o previsto em 2012.

Para além do desemprego involuntário, outras situações podem afectar o seu vencimento, tais como acidentes que lhe provoquem uma incapacidade temporária. São situações que não pode prever, mas pode prevenir. Na oferta dos bancos nacionais consta uma vasta gama de seguros ou produtos semelhantes que têm o objectivo de diminuir os efeitos de situações inesperadas. Nos últimos anos, surgiram também seguros com a finalidade de protegerem o seu vencimento.

Estes produtos visam garantir um complemento ao subsídio da Segurança Social. Por enquanto, são apenas duas as instituições financeiras que comercializam estes seguros que protegem o seu vencimento: o Santander Totta e o Banco Espírito Santo.

No primeiro caso, o "Plano Protecção Ordenado" cobre três situações: desemprego de trabalhadores por conta de outrem, incapacidade temporária absoluta de trabalhadores por conta própria, e morte. Pagando um prémio mensal de sete euros, poderá garantir, durante 12 meses, 25% do seu salário, até um máximo de 625 euros por mês , se o desemprego ou uma incapacidade temporária lhe "baterem à porta". Já em caso de morte, os seus familiares poderão receber seis vezes o salário, até um máximo de 2.500 euros por mês.

Já o "Seguro BES Protecção Salário" apresenta três fórmulas distintas, em função do vencimento e da condição do trabalhador. Assim, o BES comercializa as fórmulas "Salário Standard" e "Salário Maxi" para trabalhadores por conta de outrem e a fórmula "Conta Própria" para trabalhadores por conta própria. Relativamente à versão "standard", para um ordenado mensal de mil euros, o valor do prémio mensal é de 8,5 euros. Em caso de desemprego ou incapacidade para trabalhar, receberá 35% da remuneração líquida mensal que é domiciliada na instituição, com um máximo de 500 euros por mês, durante seis meses.

Santander TottaSegure o ordenado por sete euros mensaisSe subscrever o produto do Santander Totta, terá de pagar sete euros por mês, para posteriormente receber 25% do seu salário líquido, isto caso seja afectado por uma situação de desemprego ou de incapacidade absoluta para trabalhar. O valor do reembolso apresenta, contudo, um limite máximo de 625 euros, por mês, estando limitada a um período máximo de 12 meses. O prazo do seguro é de cinco anos, sendo automática e sucessivamente renovado por períodos de um ano. Uma condição necessária para subscrever o seguro é ter o vencimento domiciliado no banco. A idade deverá estar compreendida entre os 18 e os 65 anos. Para além de desemprego e incapacidade, é também contemplada uma cobertura em caso de morte.

BESGaranta 35% do salário durante seis mesesNo BES, pode encontrar três versões do seguro protecção salário, consoante seja trabalhador por conta própria ou por conta de outrem. Quanto à versão "standard", destinada a trabalhadores por conta de outrem, o valor a pagar mensalmente é calculado pelo banco, numa equação na qual é incluída o valor do vencimento e outros factores. Segundo a simulação facultada pela linha telefónica do BES, para um ordenado de mil euros, o valor do prémio mensal é de 8,5 euros. O prazo do seguro é de um ano, renovável por iguais períodos. Cobre situações de desemprego ou incapacidade para trabalhar, e permite receber 35% da remuneração mensal que é domiciliada no banco, com um máximo de 500 euros, durante seis meses.
Fonte: Negócios Online

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Subsídio de desemprego em Portugal é dos mais baixos da Europa


Subsídio de desemprego em Portugal é dos mais baixos da Europa

Portugal é um dos países europeus que definem limites para o subsidio de desemprego. Relativamente ao valor mínimo, são poucos os parceiros que têm um valor mais baixo que o português.

Na maior parte dos países da União Europeia, o subsídio de desemprego varia conforme a idade, o estado civil e o tempo sem trabalho e, em muitos Estados-membros, existem apoios conforme o desempregado tem, ou não, dependentes.

De acordo com os dados da Comissão Europeia, é possível concluir que a Bulgária, a Eslovénia, Malta e Chipre pagam subsídios de desemprego mais baixos do que Portugal.

Na Bulgária, alguém que fique sem emprego corre o risco de não receber mais de 110 euros por mês. Na Eslovénia, a prestação mínima é de 350 euros. Em Chipre, o subsídio mais curto ronda os 410. Em Malta, o valor é fixo. Se for solteiro, recebe 221 euros e se for casado aufere 337 euros.

Na Irlanda, o subsídio de desemprego tem um montante fixo de 752 euros por mês. Na Grécia, o valor mais baixo é de 454 euros, mais 10 por cento por cada filho.

Em Espanha, o valor mínimo depende consoante haja filhos ou não. Quem não os tem, recebe um mínimo de 426 euros.
 

Portugal tem subsídio desemprego "mais generoso da Europa"


Portugal tem subsídio desemprego "mais generoso da Europa"
 

O Fundo Monetário Internacional (FMI) louva o Governo pelas reformas laborais já efetuadas mas insiste que continua a ser necessário reduzir a duração do subsídio de desemprego, que é "o mais generoso da Europa".

No relatório da quinta revisão do memorando de entendimento com Portugal, o FMI assinala que o Governo já tratou de todas as "distorções ao mercado de trabalho induzidas pela legislação".

Entre estas distorções estavam o "nível extremo de proteção dos trabalhadores" e as "pressões salariais induzidas por fortes aumentos do salário mínimo".

O que confere ao sistema português de proteção do emprego a sua "notável generosidade" é contudo a duração dos benefícios pagos a desempregados.

A esse respeito, o FMI nota que a duração mínima de pagamento dos subsídios já foi reduzida de 270 para 120 dias.

"Contudo, esta é uma área em que se pode fazer mais", lê-se no documento do FMI. "O sistema continua a ser complexo, com muitos escalões etários, permitindo a certos trabalhadores receber subsídios durante um período até 26 meses."

Fonte: Economia

 

Portugal perde 650 mil empregos


Portugal perde 650 mil empregos

As estimativas relativas ao período entre 2008 e 2013 são do Conselho Económico e Social e colocam Portugal entre os países onde o desemprego mais tem subido.
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O Conselho Económico e Social (CES) estima que no espaço de cinco anos, entre 2008 e 2013, a economia portuguesa tenha destruído quase 650 mil empregos, 428 mil dos quais desde que Portugal pediu ajuda externa à 'troika'.
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De acordo com o projeto de parecer sobre o Orçamento do Estado para 2013, ao qual a Lusa teve acesso, o CES salienta o facto de Portugal ser dos países que mais está a reduzir o nível de emprego e em que a taxa de desemprego mais tem subido.
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Prevê, por isso, que "no final do terceiro ano do programa de ajustamento (PAEF), Portugal terá menos 428 mil empregos do que no início do PAEF (-4,3% em 2012 e -1,7% em 2013)".
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"Se atendermos a que o nível de emprego era de 5,198 milhões em 2008, prevemos que em 2013 terão sido suprimidos 647,7 mil empregos", lê-se no documento, cujo relator é o conselheiro Rui Leão Martinho, bastonário da Ordem dos Economistas.

Situações de desamparo e miséria

 O CES manifesta ainda alguma preocupação perante o facto de a proposta do Orçamento "consagrar uma diminuição significativa do nível de proteção social e da despesa social em geral, sendo relevante salientar o elevado número de desempregados sem prestações de desemprego, a diminuição do valor das prestações de desemprego e de doença".

Neste âmbito, "o CES não pode deixar de alertar para as possíveis consequências, no plano político, decorrentes de situações de desamparo, miséria, incerteza, insegurança e intranquilidade que poderão contribuir de forma muito grave para situações de rotura social".

O projeto de parecer sobre o OE2013, que poderá sofrer algumas alterações na reunião de hoje, será votado no plenário do CES a 5 de novembro, no Parlamento.
Fonte: Ler mais: http://expresso.sapo.pt/portugal-perde-650-mil-empregos=f763041#ixzz2AjAaTaoq

Não tenha medo de sonhar


Sonhe, Lute e Diga Que.....

Vai conseguir,

Que vai lutar,

Que tudo vai funcionar,

Que a sua vida vai melhorar,

Não desista.

Lembre-se que tem uma vida inteira pela frente,

Só temos uma chance de fazer aquilo que queremos,

Não importa se vai demorar ou não para realizá lo mas tente.

Faça de tudo para o seu sonho se realizar,

Trace seu caminho,

Bole planos pro dia de amanhã,

Pro dia depois de amanhã.

E principalmente:

Faça de tudo pra ser feliz.

Eu estou lutando....
Fonte: Internet

 

Desemprego em Portugal voltou a subir em agosto


Desemprego em Portugal voltou a subir em agosto


A taxa de desemprego voltou a subir em Portugal, tendo atingido os 15,9 por cento em agosto, segundo o Eurostat. Os números divulgados esta segunda-feira pelo gabinete de estatísticas da Comissão Europeia mostram que Portugal continua a ser o terceiro país com a taxa de desemprego mais elevada da Zona Euro e da UE, sendo apenas ultrapassado pela Espanha, que registou 25,1 por cento, e pela Grécia, onde a taxa foi de 24,4 por cento, sendo que neste último caso os valores se referem a junho.

Em julho a taxa de desemprego em Portugal cifrava-se em 15,7 por cento, pelo que aumentou 0,2 por cento num mês.

Em termos de comparação, a média do desemprego nos 17 países da Zona Euro em agosto atingiu 11,4 por cento e no total de países que integram a União Europeia foi de 10,5 por cento.

Em relação ao mesmo mês do ano passado, o desemprego português aumentou 3,2 por cento, já que em agosto de 2011 a taxa era de 12,7 por cento.

Esta variação em termos homólogos na percentagem do desemprego representa também o terceiro maior crescimento na União Europeia e da Zona Euro, depois da Grécia, onde a variação foi de 17,2 para 24,4 por cento entre junho de 2011 e junho deste ano, e de Chipre, onde a taxa passou de 8 para 11,7 por cento entre os dois meses de agosto.

Na Zona Euro a variação anual da taxa de desemprego foi de + 1,2 por cento, tendo passado de 10,2 para 11,4 por cento e no conjunto dos 27 avançou 0,8 por cento de 9,7 para 10,5 por cento.
Desemprego jovem recua em termos mensais mas aumenta de um ano para outro
De registar que, no que respeita ao desemprego jovem (pessoas com menos de 25 anos), o desemprego em Portugal registou um recuo de 0,5 por cento em termos mensais, tendo caído de 36,4 por cento em julho para 35,9 por cento em agosto.

Apesar desta melhoria, o desemprego entre os jovens portugueses aumentou 5,6 por cento em termos anuais, já que em agosto de 2011 era de 30,3 por cento.

Também aqui, Portugal está em terceiro lugar no clube dos países que com a taxa mais elevada, sendo que, no conjunto de países de que há dados disponíveis, apenas é ultrapassado pela Grécia, com 55,4 por cento e pela Espanha com 52,9 por cento.

Estes valores do desemprego jovem são, uma vez mais, muito superiores à média de 22,8 por cento que se regista na Zona Euro e de 22,7 por cento no conjunto da União Europeia.

Os números hoje divulgados pelo gabinete de estatísticas da Comissão Europeia indicam que, em toda a UE, o número de pessoas desempregadas atingiu em agosto 25,466 milhões, dos quais 18,196 milhões nos países que integram a Zona Euro.

Em comparação com julho deste ano, o crescimento do número de desempregados foi de 49 mil no total dos 27 e de 34 mil entre os países da zona monetária comum.

Em relação a agosto do ano passado o crescimento foi de 2,170 milhões no conjunto da União, sendo que a quase totalidade deste aumento (2144 milhões) se registou nos países da Zona Euro.

Fonte: António Carneiro, RTP01 Out, 2012, 11:31 / atualizado em 01 Out, 2012, 13:24-
 Luís Forra, Lusa

Economia portuguesa destruiu 428 mil empregos desde chegada da "troika"

Economia portuguesa destruiu 428 mil empregos desde chegada da "troika"

 
O Conselho Económico e Social estima que no espaço de cinco anos, entre 2008 e 2013, a economia portuguesa tenha destruído quase 650 mil empregos, 428 mil dos quais desde que Portugal pediu ajuda externa à "troika".
foto ALBERT GEA/AFP
Economia portuguesa destruiu 428 mil empregos desde chegada da "troika"
Mais de 420 mil empregos perdidos após chegada da troika
De acordo com o projeto de parecer sobre o Orçamento do Estado para 2013, ao qual a Lusa teve acesso, o Conselho Económico e Social (CES) salienta o facto de Portugal ser dos países que mais está a reduzir o nível de emprego e em que a taxa de desemprego mais tem subido.
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Prevê, por isso, que "no final do terceiro ano do programa de ajustamento (PAEF), Portugal terá menos 428 mil empregos do que no início do PAEF (-4,3% em 2012 e -1,7% em 2013)".
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"Se atendermos a que o nível de emprego era de 5,198 milhões em 2008, prevemos que em 2013 terão sido suprimidos 647,7 mil empregos", lê-se no documento, cujo relator é o conselheiro Rui Leão Martinho, bastonário da Ordem dos Economistas.
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O CES manifesta ainda alguma preocupação perante o facto de a proposta do Orçamento "consagrar uma diminuição significativa do nível de proteção social e da despesa social em geral, sendo relevante salientar o elevado número de desempregados sem prestações de desemprego, a diminuição do valor das prestações de desemprego e de doença".
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Neste âmbito, "o CES não pode deixar de alertar para as possíveis consequências, no plano político, decorrentes de situações de desamparo, miséria, incerteza, insegurança e intranquilidade que poderão contribuir de forma muito grave para situações de rotura social".
Fonte: JN

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

10 mil licenciados desempregados ganham novo apoio

O Governo lança hoje um novo programa de apoio a desempregados licenciados.

A medida consiste em acções de formação avançada para cerca 10 mil pessoas, leccionadas por instituições de ensino superior. O primeiro projecto-piloto é uma parceria com a Nova School of Business and Economics, em Lisboa, que vai abranger 50 desempregados, adiantou ao SOL o secretário de Estado do Emprego, Pedro Martins.
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Num momento em que o número de desempregados licenciados já supera os 100 mil em Portugal, Pedro Martins explica que o objectivo do novo programa é conseguir uma melhor conjugação entre oferta e procura no mercado de trabalho. «Muitos licenciados desempregados têm formação em áreas onde não há procura. Queremos que haja uma articulação entre a formação de base e novas competências, que possa contribuir para a reinserção no mercado», diz.
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Uma vez que a formação dos centros de emprego habitualmente não vai ao encontro das necessidades destes desempregados – porque tem, sobretudo, uma natureza técnica –, o Governo está a contactar diversas instituições de ensino superior do país para módulos de formação avançada.
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O protocolo para o projecto-piloto com a Nova SBE é assinado na segunda-feira e consiste num programa de formação em gestão. Os módulos totalizam 100 horas em áreas como contabilidade, marketing, internacionalização, gestão operacional e negociação. O primeiro grupo terá lugar para 50 pessoas. «Depois da avaliação do projecto-piloto, o programa será alargado a outras instituições de ensino, incluindo de fora de Lisboa», revela o governante.
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A medida faz parte do pacote de estímulo ao emprego e investimento, anunciado há uma semana pelo ministro da Economia, para 2013. Este ano, os instrumentos de apoio ao emprego postos em prática pelo Governo abrangeram 390 mil pessoas, (+13,5%). A maior parte diz respeito a acções de formação, para as quais foram convocados mais de 260 mil desempregados, entre Janeiro e Setembro (+26%).
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A medida Estímulo 2012, em que o Estado paga 50% do salário de novos trabalhadores, resultou em 12 mil novas ofertas de trabalho, sobretudo no comércio, na restauração e em actividades de apoio social. Cerca de oito mil já foram ocupadas.
Fonte: joao.madeira@sol.pt

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

O desemprego nos lares portugueses


A Kantar Worldpanel já disponibiliza um estudo que mede o impacto que o grupo de desempregados tem no FMCG, explicando como se adaptaram e como evoluíram na sua relação com o FMCG, em termos de abandono ou reforça de categorias, marcas e insígnias.
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Portugal atingiu no último mês de Junho 15,4% de desempregados, representando 14.9% dos lares portugueses e correspondendo a 14.7% do valor total gasto em FMCG, no primeiro semestre de 2012. .
A diminuição da frequência de compra e a compra média por ato desses lares de desempregados diminuiu, enquanto que no total Portugal, a compra média por ato manteve-se, embora a frequência de compra também tenha diminuído.
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O perfil dos lares de desempregados corresponde a habitantes do Grande Porto, que pertencem às classes média e baixa, cujas famílias são numerosas (com quatro pessoas ou mais) e, sobretudo, casais com filhos.
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Os lares de desempregados compram mais MDD’s que a média nacional. Enquanto que no primeiro semestre de 2012 o peso em valor das MDD’s para o total Portugal foi de 38.4%, nestes lares atingiu os 41.7%. A insígnia onde mais compram é o Lidl.
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Conhecer o impacto do desemprego no comportamento de compra de FMCG é muito importante para qualquer marca, sendo que aquele pode afetar o desempenho desta, sobretudo porque este grupo é cada vez mais representativo. Veja-se o exemplo da Mimosa iogurtes: no total Portugal esta marca perde em valor entre 2% e 5% em lares com “desempregados há mais de um ano” e perde mais de 5% no total Portugal, embora nos “lares com desempregados há menos de um ano” consiga crescer acima dos 5%. As MDD’s de iogurtes têm um comportamento idêntico aos iogurtes Mimosa em “lares com desempregados há menos de um ano”, crescendo acima de 5% em valor, mas mantém-se estáveis tanto no total Portugal como nos lares “desempregados há mais de um ano”.

À procura de um futuro (nem sempre) prometedor

Numa altura em que o desemprego não dá tréguas, a TSF foi à procura de histórias de portugueses cuja crise obrigou a deixar o país. Os jovens estão na primeira linha, conscientes de que o futuro nem sempre é prometedor. Mas sonham.
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Esta segunda-feira, o secretário de Estado das Comunidades não quis avançar com uma previsão, mas reconheceu que este ano, por causa do desemprego, podem repetir-se os números do ano passado em que o Governo estimou uma saída do país de perto de 100 mil portugueses.
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Por seu turno, diversos especialistas admitem que o desaparecimento de jovens da população ativa se deve em grande parte à emigração. Muitos, concluem, nem chegam a procurar emprego em Portugal.
Segundo o INE, entre Junho de 2011 e Junho de 2012, desapareceram 65 mil jovens com idades entre os 25 e os 34 anos da população ativa portuguesa.
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Face a estes dados, a TSF deu a conhecer histórias, ao longo do dia, de portugueses que decidiram emigrar à procura de trabalho e novas oportunidades, longe do país de origem. Algumas bem sucedidas. Outras nem por isso. Uma certeza em comum: não pretendem voltar a Portugal.
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Daniela, de 24 anos, trabalha desde os 18. Porém, no ano passado, o alçapão do desemprego levou-a a pensar para além das fronteiras do país. Através das notícias televisivas, descobriu um restaurante em Madrid e resolveu bater à porta. Está satisfeita e a ganhar o dobro do que recebia no último emprego português.
Fonte: TSF

Berlim vê recessão de 1,5% e desemprego de 16,7% em Portugal

Berlim vê recessão de 1,5% e desemprego de 16,7% em Portugal

Gaspar e Schaüble em Berlim
Gaspar e Schaüble em Berlim
Ministério Federal das Finanças da Alemanha
          
Berlim está a contar com uma recessão mais violenta em Portugal no próximo ano e uma taxa de desemprego a caminho de 17% da população ativa, agravamento que se mantém com o cumprimento do limite défice público, que será de 4,5%, como ficou definido entre o Governo e a troika..
A missão coordenada pelo Ministério Federal da Economia e Tecnologia em articulação com os quatro principais institutos de investigação económica do país (Ifo, Ifw, IWH e RWI) assume que Vítor Gaspar, o ministro das Finanças português, pode conseguir entregar o défice negociado no quinto exame do programa de ajustamento, mas à custa de mais destruição na economia. Diz ainda que o esforço de redução orçamental será bem maior que o previsto: o défice real deste ano, medido pelos peritos alemães, será de 6% do PIB. Em 2013, terá de ser 4,5%.
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O estudo conjunto, prefaciado pelo próprio secretário de Estado da Economia e Tecnologia, Bernhard Heitzer, data de 11 de outubro e nele estão vertidas as principais referências que Berlim usa para conduzir as suas políticas internas e externas, refere o governante.
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O relatório conjunto de análise económica, intitulado "A crise do euro abafa a economia - riscos para a estabilidade permanecem elevados", considera que Portugal deverá ajustar ainda mais em baixa. .
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Depois de uma recessão de 2,9% este ano (mais otimista que o Governo que aponta para 3%), o PIB português vai cair 1,5% (contra 1% projetado por Gaspar).
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O desemprego também será pior. Este ano o país termina com 15,7% da sua população ativa sem trabalho (Governo diz 15,5%) e no próximo o cenário central dos alemães aponta para uma taxa de 16,7% (Vítor Gaspar aposta em 16,4%).
Fonte: Dinheiro Vivo

Portugal perde 2700 milhões por ano por causa de jovens inactivos

É um fenómeno que a crise está a agudizar na sociedade portuguesa: os jovens entre os 15 e os 29 anos que não estudam nem trabalham já custam ao Estado 2680 milhões por ano. É um montante que corresponde a 1,57% do Produto Interno Bruto (PIB), bastante acima da média europeia e que só não é mais grave porque o país tem vindo a "exportar" uma média de 100 mil portugueses por ano, maioritariamente jovens qualificados.

Preocupada com este cenário comum à maioria dos Estados-membros, a Comissão Europeia adverte para o custo social e económico do desperdício de toda uma geração que surge como a mais qualificada de sempre. Em 2011, dos 94 milhões de europeus entre os 15 e os 29 anos apenas 34% estavam empregados - a percentagem mais baixa alguma vez registada na história da União Europeia. Em Agosto de 2012, segundo o Eurostat, o desemprego dos jovens com menos de 25 anos já tinha atingido os 22,7% na média dos 27 países da União Europeia, correspondendo a 5,5 milhões de jovens.

Portugal registava em Agosto último uma taxa de desemprego jovem de 35,9%. Entre os que trabalhavam, mais de 55% faziam-no enquadrados por contratos temporários.

Para pintar o quadro geral, a Comissão Europeia distingue, de entre os 94 milhões de europeus entre os 15 e os 29 anos, os chamados NEET - not in employment, education or training, ou seja, todos os que não estão a trabalhar nem a estudar ou a receber formação. Eram 28% em 2008, aumentaram para 33% em 2011. Nesse ano, havia 14 milhões de jovens sem fazer nada. Outro máximo histórico.



Em termos percentuais, este número equivale a 15,4% do total de jovens naquele intervalo etário. No caso português, a percentagem é ligeiramente inferior: 14%, o que, em números absolutos, se traduz em 260.392 jovens portugueses na condição de NEET.

Os autores do relatório recuperam estatísticas de 2008, por considerarem ter sido esse o ano que marcou o agravamento da crise. Nesse ano, Portugal somava 264.579 NEET. As perdas económicas daí decorrentes ultrapassavam ligeiramente os 2,1 mil milhões de euros, ou seja, 1,24% do PIB.

Em 2011, e repetindo o aumento verificado na maior parte dos países, essa factura tinha já aumentado para os 2680 milhões por ano, ou seja, 1,57% do PIB. Isto apesar de o número de NEET ter entretanto baixado ligeiramente. Para Jorge Malheiros, do Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa, esta descida pode derivar de dois factores. "Em menor grau, do envelhecimento na base, isto é, as pessoas avançaram todas três anos, o que levou à redução dos grupos etários mais jovens; por outro lado, entrámos num saldo migratório negativo, com a emigração a apresentar-se como a única alternativa para cada vez mais jovens".



Também no ano passado, a factura para a Europa foi de 153 mil milhões de euros, qualquer coisa como 3 mil milhões de euros a cada semana que passa. "É uma estimativa conservadora e corresponde a 1,2%" do PIB", aponta o relatório, para - e porque "o futuro imediato da Europa depende destes 94 milhões de cidadãos entre os 15 e os 29 anos de idade" - deixar o alerta: "Esta geração vai viver numa era de plena globalização e terá que enfrentar a responsabilidade por uma população envelhecida. Por isso, é motivo de preocupação que estes jovens estejam a ser tão gravemente atingidos pela crise económica".
Fonte: Jornal Público

"É fundamental aproveitar a situação de desemprego para requalificar as pessoas"

O secretário de Estado do Emprego afirmou hoje que o período difícil que o País atravessa em termos de desemprego deve ser aproveitado para aumentar a qualificação daqueles que pretendem regressar ao mercado de trabalho.
"Temos uma situação difícil ao nível do desemprego em Portugal e é fundamental utilizar este período, com níveis de desemprego elevados, para a requalificação dessas pessoas", declarou Pedro Silva Martins (na foto) no âmbito de uma visita ao Centro Tecnológico do Calçado de Portugal, onde se inteirou de como será aplicada no distrito de Aveiro a fatia dos 5,2 mil milhões de euros atribuídos à Região Norte através do Fundo Social Europeu e do Plano Operacional do Potencial Humano (POPH).

O montante em causa refere-se ao investimento público, já aprovado, para candidaturas que têm como destinatários mais de dois milhões de cidadãos: 109 mil activos que, assim, irão frequentar acções de formação de dupla certificação, outros 309 mil activos em acções formativas na área da inovação e gestão, e perto de 1.650.000 pessoas que irão receber formação, "destinada a promover a reconversão profissional da população portuguesa activa empregada e desempregada".

O secretário de Estado do Emprego visitou S. João da Madeira por ser a capital do sector do calçado, que considera um exemplo, por as suas empresas terem sabido apostar em três grandes áreas, privilegiando a inovação e a internacionalização, mas também "a requalificação dos seus recursos humanos, em parte através dos recursos públicos que resultaram do Fundo Social Europeu".

O governante reconhece que, "sem crescimento económico, muitos dos desempregados não terão muitas oportunidades de regresso ao mercado de trabalho", mas insiste que "é fundamental aproveitar este período para requalificação, de forma a que, quando a recuperação económica regressar, possa haver uma reinserção o mais rápida possível no meio laboral".
Fonte: Negócios Online

Número de desempregados a Oeste Norte reaproxima-se em Setembro dos 10.000

Segundo os últimos dados disponibilizados pelo IEFP em Setembro, o desemprego voltou a subir, aproximando-se nos seis concelhos da região Oeste Norte dos dez mil desempregados.
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A maior subida em termos relativos verificou-se na Nazaré com mais 110 desempregados (+14,1%) e no Bombarral mais 36 desempregados (+5%). Em termos absolutos o número de desempregados aumentou 39 em Alcobaça (+1,3%) e mais 13 nas Caldas (+0,4%). Contudo, em Peniche diminuíram cerca de uma centena de desempregados (-5,5%). Recorde-se que em Agosto passado foi em Peniche que se deu o maior aumento do desemprego, justificado com o final de bastantes contratos a termo certo.
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O número de desempregados registados em Portugal no mesmo mês aumentou 23,4% (+129.471) relativamente ao mês homólogo de 2011 e 1,5% (+10.136) face ao mês de Agosto. Na região Oeste Norte a tendência foi a mesma, com um aumento de 16,4% em relação ao mês homólogo de 2011 e de 1,1% em relação a Agosto.
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Por concelhos da região, o desemprego em relação ao mês de Setembro de 2011 aumentou em todos os municípios variando os aumentos entre 12,1% na Nazaré e os 45,2% no Bombarral. Em Caldas da Rainha e Óbidos o desemprego aumentou em relação ao mês homólogo, respectivamente, em 15,4% e 24,1%.
Número de desempregados por concelho (Fonte: IEFP)
Se analisarmos os valores do desemprego de 2012 em relação aos anos anteriores, mas especialmente de 2007 e 2008 (antes do rebentar da crise nos EUA), os aumentos foram de mais de 50% a 108%.
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Em todos os níveis de escolaridade, assistiu-se a um incremento do volume de desempregados comparativamente a igual período do ano passado. Os diplomados do ensino superior
destacam-se com um acréscimo de 45,2%, seguindo-se os do ensino secundário (+31,1%).
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A comparação com o mês homólogo do ano passado mostra que o desemprego registado no continente aumentou em todos os grupos profissionais, verificando-se os acréscimos percentuais mais elevados nos “quadros superiores da administração pública” (grupo que se apresenta pouco expressiva no total do desemprego registado), nos “docentes do ensino secundário, superior e profissões similares” com +69,5%, nos “especialistas das ciências físicas, matemáticas e engenharia” com +49,7%, nos “profissionais de nível intermédio das ciências da vida e da saúde” com +44,7% e nos “especialistas das ciências da vida e profissionais da saúde “ com +41,0%.
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Não sendo possível com os dados fornecidos pelo IEFP fazer esta desagregação, é possível, contudo, verificar que entre Agosto e Setembro aumentaram fortemente os desempregados licenciados em todos os concelhos da região Oeste Norte, numa média de 13,7%. Este aumento foi superior em termos relativos na Nazaré e Óbidos, respectivamente com mais 29 e 20%, quando nas Caldas o aumento foi de 10,5% e em Alcobaça de 13,8%. Em termos quantitativos o aumento de desemprego entre Agosto e Setembro foi na região Oeste Norte de mais 155 desempregados com o ensino superior, a que deve corresponder o aumento de professores
Evolução do número de desempregados por habilitações literárias
desempregados.

Criado o Centro de Emprego de Oeste Norte
O Centro de Emprego de Alcobaça e o das Caldas da Rainha passam agora a fazer parte de uma mesma estrutura que se chama Centro de Emprego de Oeste Norte.
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O novo centro de emprego foi criado com a portaria publicada em Diário da República a 12 de Outubro e abrange Alcobaça, Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Nazaré, Óbidos e Peniche, que no final de Setembro registavam 10.635 desempregados.
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Questionado sobre a criação do novo Centro de Emprego, o responsável pela Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo do IEFP, Victor Gil, garante que esta “não trará alterações que prejudiquem o relacionamento dos cidadãos e entidades em geral com o IEFP”. Acrescentou ainda que “manter-se-ão em funcionamento as instalações existentes nas Caldas e em Alcobaça, com todas as suas valências”, mas nada disse sobre onde ficará a sede do novo centro de emprego e quem o vai dirigir.
Fonte: Gazeta das Caldas

IVA de 23% na restauração leva ao encerramento de estabelecimentos e ao aumento do desemprego


Um estudo encomendado pela Associação de Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) estima que em 2013, mantendo-se a taxa de IVA a 23% na restauração, vão encerrar 39 mil empresas e extinguir-se 99 mil postos de trabalho.
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Segundo a consultora PricewaterhouseCoopers (PwC) e a Sociedade de Advogados Espanha & Associados, as contas públicas irão sofrer um impacto negativo até 854 milhões de euros. Isto porque a manutenção do IVA nos 23% traduzir-se-á numa receita adicional de apenas 399 milhões de euros, o que é insuficiente para compensar as perdas previstas de 854 milhões.
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O presidente da Associação Comercial das Caldas da Rainha e Óbidos, João Frade, também sempre considerou que a subida deste imposto de 13 para 23% teria efeitos catastróficos para o sector. “Juntou-se a este aumento do IVA a crise no consumo e os comerciantes estão preocupados porque assim não conseguem fazer face às suas despesas”, disse à Gazeta das Caldas.
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João Frade diz que há muitos empresários do sector que estão à espera do final do ano para decidirem se vale ou não a pena continuarem com os seus estabelecimentos a funcionar.
AHRESP encara novas formas de luta
Como a proposta de Orçamento do Estado para 2013 não prevê qualquer alteração na taxa de IVA, uma das formas de luta que os restaurantes e cafés estão a ponderar é o fecho das casas de banho dos estabelecimentos. “A situação é de desespero. Todas as formas de luta estão em cima da mesa: encerramos um dia, fechamos as casas de banho, penduramo-nos no arco da rua Augusta… o que for decidido será feito”, disse à agência Lusa o secretário-geral da AHRESP, José Manuel Esteves.
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O dirigente da AHRESP salientou que em Novembro terá que ser pago o terceiro trimestre de IVA “mas as microempresas não o vão liquidar porque não têm dinheiro e aí o ministro das Finanças vai aperceber-se do massacre que anda a fazer”.
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A 24 de Novembro será discutido na Assembleia da República uma petição promovida pela AHRESP contra a taxa do IVA a 23% no sector.
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Os autores do estudo referem que “a desejável reposição da taxa de IVA nos 13%, a partir do início de 2013, poderia atenuar os efeitos negativos no sector e nas contas públicas do próximo ano, nomeadamente os decorrentes das rubricas da segurança social e dos efeitos indirectos”.
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Para o presidente da AHRESP, Mário Pereira Gonçalves, “os números do estudo são tão esmagadores que se torna incompreensível a teimosia do Governo em prosseguir um caminho que confirmou o desastre por nós previsto há um ano”.

É pois, com base na profunda degradação que se verificará no sector da Restauração e Bebidas que os autores do estudo sustentam que o ainda provável saldo positivo nas contas públicas de 2012 determinado pelo aumento do IVA para 23% redundará, já em 2013, num claro prejuízo, a que se deverá juntar o descalabro social e económico provocado pela destruição de todo um vasto tecido empresarial composto maioritariamente por empresas familiares.
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A contrapor a um possível aumento da receita fiscal em sede de IVA, estará a redução das contribuições da TSU e o aumento das despesas com o subsídio de desemprego.
Fonte: Pedro Antunes - pantunes@gazetacaldas.com

Combate ao desemprego: Governo quer ajudar 25.000 familias

Combate ao desemprego: Governo quer ajudar 25.000 familias

Estágios profissionais para casais desempregados com filhos e programa «Impulso para o Emprego»
O Governo espera ajudar 25 mil famílias com um conjunto de novas medidas de apoio à competitividade, emprego e investimento apresentadas esta quarta-feira em Lisboa, disse o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira.
O Executivo identificou quatro «eixos de atuação» para incentivar o investimento e o crescimento económico em Portugal: combate ao desemprego, financiamento e recapitalização, investimento e empreendedorismo e inovação.

«Portugal não pode voltar a crescer sem retomar o investimento», considerou Álvaro Santos Pereira, que falava em conferência de imprensa no Ministério da Economia e Emprego, citado pela Lusa.

No combate ao desemprego, o Governo pretende apoiar 25 mil famílias com duas medidas: estágios profissionais para casais desempregados com filhos e um programa intitulado «Impulso para o Emprego», que abarca o reembolso de 100% da Taxa Social Única (TSU) para empresas que contratem desempregados com mais de 45 anos.

As referidas medidas não terão impacto económico no Orçamento do Estado (OE) por utilizarem fundos europeus, assinalou Álvaro Santos Pereira.

O titular da pasta da Economia destacou também diversas medidas de estímulo à economia, como as várias linhas de crédito para pequenas e médias empresas (PME) e o chamado «IVA de Caixa», medida inscrita na proposta de OE para 2013 e onde está inscrito que as empresas vão passar a entregar o IVA ao Estado apenas depois de receberem o montante faturado.

Álvaro Santos Pereira voltou a criticar a excessiva burocracia no financiamento de empresas, não só em Portugal mas também a nível comunitário, lamentando também ser mais difícil a empresas portuguesas aceder ao crédito do que companhias por exemplo «do norte da Europa».

«A união monetária está a trabalhar de uma forma muito desigual», assinalou.

De acordo com os dados mais recentes da Segurança Social, mais de 55% dos desempregados já não recebem qualquer subsídio.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/e

Governo estuda corte geral na duração do subsídio de desemprego

Em causa estão os constrangimentos orçamentais e a forte subida do desemprego.
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O Governo quer aplicar aos actuais trabalhadores cortes na duração do subsídio de desemprego, ao arrepio do acordo social de Janeiro passado que lhe garante os direitos adquiridos.
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Segundo avança hoje o Público, em causa estão os constrangimentos orçamentais e a forte subida do desemprego, que ditam que o Governo, em linha com a troika, queira limitar os seus efeitos.
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No entanto desconhece-se o âmbito das mexidas. Mas uma das intenções, segundo o jornal, será acabar com a salvaguarda para os actuais trabalhadores. Actualmente, 38 meses de subsídios é o máximo que os trabalhadores no activo poderão receber, caso tenham mais de 45 anos e mais de 72 meses de descontos sociais.

 Fonte: http://economico.sapo.pt/noticias/governo-estuda-corte-geral-na-duracao-do-subsidio-de-desemprego_152812.html

Desemprego na Europa reflete questões estruturais das nações

Para especialista, uma das causas do desemprego é a falta de investimento em educação de profissionais. Foto: Getty Images
A crise no continente europeu colocou a população em alerta. O aumento nas taxas de desemprego nos países que mais sofrem com a crise, como Grécia, Espanha, Itália e Portugal, é notável. Quase nenhum setor se salvou, e os motivos para isso não estão somente na crise que cada um enfrenta, mas em questões estruturais, que apresentaram suas consequências a longo prazo.

Em setembro de 2011, a Espanha apresentava uma taxa de desemprego de 22,5%. Em agosto deste ano, o número já havia chegado a 25,1%. Aumentos significantes também puderam ser vistos em Portugal e na Itália. No mesmo período, o país ibérico passou de 13,1% para 15,9%, enquanto na Itália subiu de 8,8 a 10,7%. De acordo com dados fornecidos pelo Consulado Geral da Grécia em São Paulo, em 2008, antes de crise, a taxa de desemprego no país era de 7,2%. Em 2012, chegou a 23,6%, um crescimento alarmante.

O professor de economia internacional da ESPM-RJ e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Fernando Padovani, explica que há atualmente nestes países uma falta de investimentos e de consumo devido às incertezas da crise. As pessoas que planejavam fazer consumos importantes, como comprar uma casa ou um carro, decidiram esperar a economia se acalmar para não correr riscos, por exemplo. "Se paralisa o consumo e o investimento na Europa. Então, as empresas não têm mais necessidade de empregar tanta gente para produzir", observa Padovani.

Os governos endividados, por sua vez, não podem ajudar. Padovani lembra que estes quatro países estavam gastando muito em espaços de tempo curto, o que acentuou o problema. Quando a crise atingiu a Europa, a dívida aumentou para todos os países, afetando mais quem estava em situação mais complicada. "Todos os países dobraram o endividamento, só que para quem já estava no limite, a situação passou de perigosa, para insunstável", ressalta Padovani.

Para o coordenador do Núcleo de Economia Empresarial da ESPM-Sul, Fábio Pesavento, as causas da situação de crise que vive cada um dos países vêm de questões estruturais. Uma delas é a diminuição da população economicamente ativa. "Nestes países, a população não economicamente ativa é muito maior do que a que está trabalhando. Não tem gente suficiente no mercado de trabalho para bancar os que já pararam de trabalhar", explica Pesavento. Ele ainda acrescenta: "o Governo gasta mais com previdência do que arrecada com quem está mercado de trabalho".

Outra questão citada pelo professor da ESPM-Sul é a educacional - ou investimento em capital humano. Pesavento explica que um trabalhador alemão é mais eficiente que um português, por exemplo, devido ao treinamento. "Ele recebeu uma educação que faz com que ele produza muito mais em um espaço de tempo menor. O produto que ele faz fica mais barato", reforça Pesavento. Isso faz com que produtos gregos, espanhóis, portugueses e italianos não tenham a mesma competitividade que um alemão. Além disso, ele afirma que os principais talentos destes países estão indo para a Alemanha pelos melhores salários.

Pesavento acredita que uma das soluções a curto prazo para a crise seria pela taxa de câmbio. A desvalorização cambial tornaria a exportação mais competitiva. "Porém, Portugal não pode fazer isso porque está dentro de uma união monetária", exemplifica. O especialista afirma que o recomendável seria investir em setor que pode gerar mais empregos, como o da construção civil, o que poderia solucionar o problema a curto prazo. Depois disso, viria o investimento em educação para qualificar a mão-de-obra.

Governo admite que possam sair do país 100 mil portugueses

O secretário de Estado das Comunidades admite que a emigração ilegal de portugueses está a aumentar. .
O secretário de Estado das comunidades, José Cesário, admite, em declarações à TSF, que por causa do desemprego este ano se podem repetir os números do ano passado em que o Governo estimou que saíram do país perto de 100 mil portugueses.
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O governante admite que a emigração para fora da Europa está a aumentar e admite estar preocupado com um fenómeno que está a aumentar: a emigração ilegal. José Cesário admite que são recorrentes os casos de portugueses que emigram de forma ilegal para países como os Estados Unidos, Canadá e Brasil.
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Portugal perdeu 65 mil jovens activos num ano
Em apenas um ano, de Junho de 2011 a Junho de 2012, desapareceram 65 mil jovens com idades entre os 25 e os 34 anos da população activa portuguesa. Uma queda que se acelerou nos primeiros seis meses deste ano com uma perda de 44 mil jovens, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística citados pela TSF .
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Uma parte da descida na população activa, ou seja nas pessoas que estão disponíveis para trabalhar (empregadas ou desempregadas), está relacionada com uma população portuguesa que vai ficando, aos poucos, cada vez mais velha, mas os especialistas contactados pela TSF admitem que grande parte se deve à emigração.
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O envelhecimento não explica tudo. Os inquéritos do INE ao mercado de trabalho revelam que a perda de população activa em Portugal é muito forte sobretudo nas idades entre os 25 e os 34 anos: entre Junho de 2011 e Junho de 2012 desapareceram 65 mil jovens activos com estas idades, numa descida de 4,7 por cento que se agravou nos primeiros seis meses deste ano quando deixaram de aparecer mais de 40 mil jovens activos.
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À TSF, Jorge Malheiros, do Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa, sublinha que a queda foi ainda maior entre os homens o que só pode estar relacionado com a emigração que se sabe que tende a ser maior entre o sexo masculino que foi ainda mais afectado pela crise e pelo desemprego.
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Os números da população activa ajudam a confirmar que são os mais novos quem está a sair mais do país e Jorge Malheiros explica que tudo aponta para uma emigração que está a ser feita maioritariamente (mas não só) por quem tem idades até aos 30 e poucos anos.
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As estatísticas do INE revelam ainda que a população activa com ensino superior está a crescer menos do que a população total com essa mesma formação. O geógrafo da Universidade de Lisboa acredita que essa diferença se deve ao facto de existirem jovens que acabam o seu curso e nem entram no mercado de trabalho ou procuram emprego em Portugal, pelo que nunca chegam a fazer parte a ser população activa nacional. Ou seja, contínua Jorge Malheiros, são jovens licenciados "que saem logo face à ideia que progressivamente se instala na sociedade portuguesa de que aqui não há muitas oportunidades".
Fonte: Jornal Económico

Será que mais 100.000 vão emigrar?

O secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, admite que por causa do desemprego este ano se podem repetir os números do ano passado em que o governo estimou que saíram de Portugal perto de 100 mil portugueses.
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Lisboa - O secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, admite que por causa do desemprego este ano se podem repetir os números do ano passado em que o Governo estimou que saíram de Portugal perto de 100 mil portugueses.
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Segundo o secretário de Estado português, citado pela rádio TSF, está a aumentar a emigração para fora da Europa, enquanto diminuiram as saídas para países como a Espanha, França, Suíça, Luxemburgo ou Reino Unido, também afetados pela crise e já sem trabalho disponível.
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De acordo com José Cesário, são recorrentes os casos de portugueses que emigram de forma ilegal para países como o Brasil, Canadá e Estados Unidos.
Fonte: Portugal Digital

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Desemprego em Portugal volta a subir em agosto

Desemprego em Portugal volta a subir em agosto de 2012
Desemprego em Portugal volta a subir em agosto
Luís Forra, Lusa
A taxa de desemprego voltou a subir em Portugal, tendo atingido os 15,9 por cento em agosto, segundo o Eurostat. Os números divulgados esta segunda-feira pelo gabinete de estatísticas da Comissão Europeia mostram que Portugal continua a ser o terceiro país com a taxa de desemprego mais elevada da Zona Euro e da UE, sendo apenas ultrapassado pela Espanha, que registou 25,1 por cento, e pela Grécia, onde a taxa foi de 24,4 por cento, sendo que neste último caso os valores se referem a junho.
Em julho a taxa de desemprego em Portugal cifrava-se em 15,7 por cento, pelo que aumentou 0,2 por cento num mês.

Em termos de comparação, a média do desemprego nos 17 países da Zona Euro em agosto atingiu 11,4 por cento e no total de países que integram a União Europeia foi de 10,5 por cento.

Em relação ao mesmo mês do ano passado, o desemprego português aumentou 3,2 por cento, já que em agosto de 2011 a taxa era de 12,7 por cento.

Esta variação em termos homólogos na percentagem do desemprego representa também o terceiro maior crescimento na União Europeia e da Zona Euro, depois da Grécia, onde a variação foi de 17,2 para 24,4 por cento entre junho de 2011 e junho deste ano, e de Chipre, onde a taxa passou de 8 para 11,7 por cento entre os dois meses de agosto.

Na Zona Euro a variação anual da taxa de desemprego foi de + 1,2 por cento, tendo passado de 10,2 para 11,4 por cento e no conjunto dos 27 avançou 0,8 por cento de 9,7 para 10,5 por cento.
Desemprego jovem recua em termos mensais mas aumenta de um ano para outro
De registar que, no que respeita ao desemprego jovem (pessoas com menos de 25 anos), o desemprego em Portugal registou um recuo de 0,5 por cento em termos mensais, tendo caído de 36,4 por cento em julho para 35,9 por cento em agosto.

Apesar desta melhoria, o desemprego entre os jovens portugueses aumentou 5,6 por cento em termos anuais, já que em agosto de 2011 era de 30,3 por cento.

Também aqui, Portugal está em terceiro lugar no clube dos países que com a taxa mais elevada, sendo que, no conjunto de países de que há dados disponíveis, apenas é ultrapassado pela Grécia, com 55,4 por cento e pela Espanha com 52,9 por cento.

Estes valores do desemprego jovem são, uma vez mais, muito superiores à média de 22,8 por cento que se regista na Zona Euro e de 22,7 por cento no conjunto da União Europeia.

Os números hoje divulgados pelo gabinete de estatísticas da Comissão Europeia indicam que, em toda a UE, o número de pessoas desempregadas atingiu em agosto 25,466 milhões, dos quais 18,196 milhões nos países que integram a Zona Euro.

Em comparação com julho deste ano, o crescimento do número de desempregados foi de 49 mil no total dos 27 e de 34 mil entre os países da zona monetária comum.

Em relação a agosto do ano passado o crescimento foi de 2,170 milhões no conjunto da União, sendo que a quase totalidade deste aumento (2144 milhões) se registou nos países da Zona Euro.
m Portugal volta a subir em agosto.
Fonte: RTP