quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Combate ao desemprego: Governo quer ajudar 25.000 familias

Combate ao desemprego: Governo quer ajudar 25.000 familias

Estágios profissionais para casais desempregados com filhos e programa «Impulso para o Emprego»
O Governo espera ajudar 25 mil famílias com um conjunto de novas medidas de apoio à competitividade, emprego e investimento apresentadas esta quarta-feira em Lisboa, disse o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira.
O Executivo identificou quatro «eixos de atuação» para incentivar o investimento e o crescimento económico em Portugal: combate ao desemprego, financiamento e recapitalização, investimento e empreendedorismo e inovação.

«Portugal não pode voltar a crescer sem retomar o investimento», considerou Álvaro Santos Pereira, que falava em conferência de imprensa no Ministério da Economia e Emprego, citado pela Lusa.

No combate ao desemprego, o Governo pretende apoiar 25 mil famílias com duas medidas: estágios profissionais para casais desempregados com filhos e um programa intitulado «Impulso para o Emprego», que abarca o reembolso de 100% da Taxa Social Única (TSU) para empresas que contratem desempregados com mais de 45 anos.

As referidas medidas não terão impacto económico no Orçamento do Estado (OE) por utilizarem fundos europeus, assinalou Álvaro Santos Pereira.

O titular da pasta da Economia destacou também diversas medidas de estímulo à economia, como as várias linhas de crédito para pequenas e médias empresas (PME) e o chamado «IVA de Caixa», medida inscrita na proposta de OE para 2013 e onde está inscrito que as empresas vão passar a entregar o IVA ao Estado apenas depois de receberem o montante faturado.

Álvaro Santos Pereira voltou a criticar a excessiva burocracia no financiamento de empresas, não só em Portugal mas também a nível comunitário, lamentando também ser mais difícil a empresas portuguesas aceder ao crédito do que companhias por exemplo «do norte da Europa».

«A união monetária está a trabalhar de uma forma muito desigual», assinalou.

De acordo com os dados mais recentes da Segurança Social, mais de 55% dos desempregados já não recebem qualquer subsídio.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/e

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